quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ONDAS DE BUROCRACIA


Tem sido apontado como um sério entrave ao investimento externo no nosso país a excessiva e morosa burocracia que qualquer empresa em qualquer setor encontra se pretender vir para Portugal. Existem quatro multinacionais interessadas em investir em Portugal em investigação no domínio da energia das ondas em zonas piloto ao longo da costa portuguesa que acabarão por desistir caso as dificuldades de licenciamento continuem.Com uma economia fragilizada qualquer "input" é bem vindo desde que signifique entrada de capital e criação de emprego. Mesmo assim, espero que estes projetos sejam devidamente ponderados e analisados na ótica do custo/benefício por forma a não onerar ainda mais as tarifas da energia pagas por todos nós. Interessante seria mesmo se o nosso país se virasse  para o setor energético não como cobaia dos outros (o habitual) mas como líder tecnológico através da investigação e desenvolvimento. Competência e condições técnicas parecem não faltar. Falta visão e capacidade de quem decide.O não aproveitamento da riqueza natural de um país é como um punhal cravado na sua economia. E a morte é lenta e dolorosa.




1 comentário:

  1. O investimento e desenvolvimento tecnológico na área das energias renováveis tem de ser uma prioridade não só para Portugal, como para qualquer país, os combustíveis fosseis como todos sabemos são um bem que escasseia e que tem o papel mais importante na economia mundial, dando origem a guerras, e conflitos de interesses.Se não trabalhar-mos para uma alternativa, a sociedade como a conhecemos, não tem outra rota senão o colapso.
    Sem os combustíveis,não há agricultura em massa para alimentar uma população mundial que cresce a cada segundo. Todos os outros sectores são afectados do mesmo modo. O culminar da dependência dos combustíveis fosseis tem de ser o grande passo dado no sec. XXI,e se Portugal fosse pioneiro a crise seria uma coisa do passado.

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